CASAMENTO E O CONTEXTO PATRIARCAL NO CONTO “AS FORMIGAS” DE AUGUSTA FARO

Autores

  • Dayene Pereira do Nascimento UEG - Jussara

Resumo

O presente artigo possui como objeto de análise o conto “As formigas”, da autora goiana Augusta Faro. Essa narrativa apresenta algumas características do gênero fantástico, construindo, por meio do insólito e simbologias, significados que transcendem o real, mas que, sobretudo, desvelam conteúdos que expõem a realidade. Nesse sentido, tomamos como fio condutor dessa pesquisa a discussão que abarca a representação da figura feminina em personagens que, apesar de viverem em contextos dominados por preceitos patriarcais, desejam liberdade e, nesse ínterim, a construção de sua identidade. A análise se baseia na ideologia da superioridade masculina e a presença da mulher como um ser secundário, apresentando o preconceito contra a mulher. O conto retrata a solidão de Dolores, personagem que tem 50 anos de idade e está sozinha, sem um relacionamento estável, motivo pelo qual as pessoas próximas a ela levam-na a pensar que a verdadeira causa de seus “problemas” seria o fato de não ter se casado. Assim, percebe-se que as relações patriarcais são fortemente presentes no conto, bem como seus ideais de dominação. Desse modo, este estudo é baseado em teóricos como Beauvoir (2016), Hollanda (1994), Sartre (2005), Todorov (2014), dentre outros.

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Publicado

2021-03-11

Como Citar

Dayene Pereira do Nascimento. (2021). CASAMENTO E O CONTEXTO PATRIARCAL NO CONTO “AS FORMIGAS” DE AUGUSTA FARO . Revista De Estudos Interdisciplinares Do Vale Do Araguaia - REIVA, 4(02). Recuperado de https://reiva.unifaj.edu.br/reiva/article/view/175